Ricardo Lewandowski tomou posse como vice do Tribunal. Cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro entre outros presidenciáveis

Foram empossados nesta terça-feira, dia 16, os novos presidente e vice-presidente da Corte, ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, respectivamente. O ato ocorreu mediante ao prestígio de várias autoridades de todos os poderes, imprensa e até mesmo embaixadores convidados. Os protocolos foram seguidos um a um, com execução do Hino Nacional, e o que considero relevante, a prestação do compromisso regimental de seguir a Constituição, e a assinatura do termo de posse.

Comungo com a opinião de outros analistas. Nunca se viu tamanha participação e prestígio a um presidente da Corte Eleitoral. Ou seja, quando o juiz que comanda as regras de um jogo, no caso, as eleições, aparecer mais do que os personagens diretos do pleito, algo não está muito certo. Seja como for, o novo presidente do TSE vai o permanecer no cargo até junho de 2024. A ele caberá presidir as Eleições Gerais de 2022 e iniciar os trabalhos de preparação do próximo pleito municipal. O ministro Ricardo Lewandowski se aposentará em maio de 2023, quando será sucedido na Vice-Presidência pela ministra Cármen Lúcia.

O queremos para o futuro do Estado e do Brasil?

A campanha eleitoral começou nesta terça-feira (16), a partir da confirmação dos registros dos candidatos, em todas as esferas. Será um período curto para os políticos que buscam espaço no pleito, muito embora, todos usaram de um jeito e outro a fase de pré-campanha para se inserirem no processo. Por outro lado, resta saber em que nível a campanha irá se desenrolar. Nacionalmente, a polarização entre Bolsonaro e Lula, torna-se cada vez mais evidente, a partir de falas de um contra o outro. Verdades ou mentiras, infelizmente, será o que vamos ver nestes próximos dias de campanha eleitoral, até o dia 2 de outubro. Esperança de que o mesmo não aconteça aqui, dentro de Santa Catarina.

O começo I

O lançamento da campanha envolvendo os principais presidenciáveis, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro começou com abissal diferença. É fato. O representante da esquerda previa um grande ato em frente de uma fábrica na zona sul, em São Paulo. No entanto, não aconteceu. O evento foi cancelado sob alegação de falta de segurança. Preferiu participar de um evento fechado na Universidade de São Paulo. Ao falar, em um dos temas, defendeu o calote de alunos bolsistas do FIES. Disse não ver mal nisso, e o que nada significa deixar de pagar cerca de R$ 20 mil.

O começo II

Jair Bolsonaro esteve me Juiz de Fora (MG), justamente no local em que foi esfaqueado durante a campanha em 2018, por Adélio Bispo de Oliveira. Milhares de simpatizantes vestidos com as cores verde e amarela participaram. No discurso lembrou que até pouco tempo a esquerda roubava o Brasil enquanto esteve no poder. Porém, focou na agenda conservadora e de costumes durante pronunciamento. Ressaltou que o povo não quer mais a volta da corrupção, e pelo contrário, quer ordem e prosperidade. O que foi dito, de parte de ambos neste primeiro momento da campanha, ecoa em todos os meios de comunicação.

Etc & Tal

• Presidenciáveis devem participar de um primeiro grande debate por meio de um pool de emissoras: CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM. O debate está previsto para o dia 24 de setembro. Vale dizer que o debate será transmitido pelos canais de TV e pelas plataformas digitais;

• Por falar em debate, os candidatos ao Governo de Santa Catarina, como primeiro ato oficial de campanha, participaram, na manhã de terça-feira, dia 16, de um novo debate, desta vez, promovido pela Rádio CBN Diário e Portal NSC. Ainda durante o dia, alguns candidatos aproveitaram para fazer “bandeiraços”, e adesivação de veículos, entre outras agendas.

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