Homem assassinou a ex-companheira a tiros próximo à creche em que a vítima trabalhava

Foi preso na noite dessa quinta-feira, dia 24, o cabo da Polícia Militar (PM) que assassinou a tiros a ex-companheira Alessandra Abdalla, de 45 anos. O crime ocorreu na manhã de quinta, próximo de uma creche, no bairro Tapera, em Florianópolis, onde a vítima era professora. 

Segundo nota emitida pela PM, o policial suspeito de ser autor do crime, foi localizado no bairro Potecas, onde foi negociada a sua rendição e apresentação do armamento, junto a familiares e a advogada.

Após a prisão, o cabo foi conduzido à sede do 4º Batalhão de Polícia Militar para conferência do armamento. Posteriormente, ele foi conduzido à Central de Polícia para os procedimentos legais. Pela condição de policial, o acusado seguirá preso à disposição da Justiça no quartel até a audiência de custódia.

Entenda o caso
A Polícia Militar atendeu nessa quinta-feira, dia 24, por volta das 7h30, uma ocorrência em que uma mulher teria sido alvo de vários disparos de fogo próximo a uma creche, localizada no bairro da Tapera. Chegando ao local foi confirmado que a situação se tratava de um feminicídio.

A mulher foi atingida com vários disparos de arma de fogo e, ao que tudo indicava, teriam sidos disparados pelo ex-companheiro. Imagens do local o identificaram. Depois de uma discussão, ele disparou contra a mulher e fugiu para um destino ignorado.

Com as imagens, foi possível a identificação do homem, um policial militar da ativa, lotado no 4º BPM, que estava com restrição do serviço operacional, realizando trabalhos administrativos. Durante todo o dia as buscas pelo suspeito foram realizadas e no final da noite foi negociada a sua rendição.

Medida protetiva

A professora já tinha registrado um boletim de ocorrência e tinha medida protetiva, deferida no início de novembro, contra o ex-companheiro, como informa a delegada Michele Alves Corrêa, diretora da Polícia Civil da Grande Florianópolis.

Com base nos relatos de agressões físicas e psicológicas, a Justiça tinha proibido o policial militar de se aproximar da Alessandra e de manter contato com a professora. Colegas de trabalho da vítima disseram que o policial Orlando estava ameaçando a ex-companheira nos últimos dias e também rondando a unidade escolar e outros locais que ela frequentava.

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