Na sessão desta sexta (30), votaram sobre o caso a ministra Cármen Lúcia e os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na tarde desta sexta-feira (30). Esse foi o quarto dia de sessões de votação sobre o caso. O placar final foi de 5 a 2 a favor da inelegibilidade do ex-presidente. Com isso, Bolsonaro não poderá se candidatar a nenhum pleito até 2030.
Na sessão desta sexta, o julgamento começou com o voto da ministra Cármen Lúcia. A seguir, votaram os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral e relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, e os ministros Floriano Marques, André Tavares, Carmen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram para tornar o ex-presidente inelegível por oito anos.
O ministro Raul Araújo votou contra a condenação. Ele considerou que o ex-presidente abordou temas, como o voto impresso, que podem ser discutidos. O ministro Kassio Nunes Marques foi o segundo voto contrário à inelegibilidade do ex-presidente.
Advogados de Bolsonaro podem recorrer
Os advogados do ex-presidente já deram sinais que podem recorrer de uma decisão pela inelegibilidade. Para isso, precisarão analisar os detalhes da decisão colegiada da Corte eleitoral.
A partir daí, para conseguirem questionar decisão no próprio TSE, eles terão que demonstrar, por exemplo, contradições no que foi julgado.