Foto: Agência Senado

Como previsto, o julgamento do processo de cassação do senador Jorge Seif (PL), iniciado às 10h, da última quinta-feira, 4, acabou sendo suspenso pelo ministro Alexandre de Moraes sob a alegação de que eles não teriam tempo hábil para realizar votos e debates, que deveriam encerrar antes do meio-dia, por conta de compromissos dele e dos ministros Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques, com o Supremo Tribunal Federal, às 14h. 

Nesta pouco mais de uma hora de julgamento, o relatório do processo foi lido e os advogados da coligação Bora Trabalhar, que pediu abertura do processo, e do senador Seif, fizeram as sustentações orais. Os advogados de Luciano Hang e dos suplentes de Seif também conseguiram se manifestar neste primeiro momento.

A próxima data marcada para o julgamento será dia 16 de abril, mas o horário ainda não foi definido. E a pergunta que não quer calar, será que eles realmente achavam que o julgamento seria tão rápido que só reservaram duas horas para a sessão ou será que “sextou” no STF?

O processo contra Jorge Seif foi movido pela coligação Bora Trabalhar, composta por PSD, União Brasil e Patriota, por um suposto abuso de poder econômico. A coligação alega que o senador eleito pelo PL foi beneficiado pela cessão de um helicóptero de um empresário da construção civil, o uso da rede de lojas de Luciano Hang e o suposto financiamento da propaganda de uma entidade quando participou de um evento em um pavilhão da indústria calçadista, em São João Batista.

Lembrando que o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina já havia arquivado o caso e na época, atribuiu a vitória de Seif à “onda bolsonarista” em SC e não por influência direta dos empresários catarinenses.

Fonte; Portal Litoral Sul

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