Foto: Divulgação

Durante o mandato de Lula, Brasil atinge recorde de mortes por dengue, e o número pode ser o dobro. Em 2024, o Brasil registrou 1.116 mortes por dengue, batendo um novo recorde. A contagem pode aumentar, pois 1.807 mortes ainda estão sob investigação.

O Brasil agora tem o maior número de mortes por dengue em um ano desde que os registros começaram, em 2000. Segundo o Ministério da Saúde, foram 1.116 mortes nas primeiras 13 semanas de 2024. Este número é maior que o total do ano passado, de 1.079 mortes.

Contudo, o número real pode ser ainda maior. O ministério informa que mais 1.807 mortes estão sendo verificadas. Até a 11ª semana de 2024, o Brasil teve mais casos que nos anos anteriores. Até agora, mais de 2,9 milhões de casos prováveis foram relatados, ultrapassando o recorde anterior de 1,6 milhão em 2015.

São Paulo tem o maior número de mortes por dengue este ano, com 220. É seguido pelo Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e Goiás e Rio de Janeiro.

Mas a contagem em São Paulo é maior. O estado relata 221 mortes, uma a mais que o número do Ministério da Saúde. Essa diferença provavelmente será atualizada em breve.

Recentemente, os casos de dengue diminuíram na maior parte do Brasil. A atualização de abril do Ministério da Saúde mostra números estáveis ou em queda em 20 regiões. Ainda assim, a recomendação é manter a vigilância contra o mosquito Aedes Aegypti.

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina recebeu mais 21.655 doses da vacina contra a dengue. Essas serão destinadas à região da Grande Florianópolis, mirando jovens de 10 a 14 anos. Inicialmente, 19 cidades receberão as vacinas, com mais distribuições planejadas.

A expansão visa aumentar o acesso à vacinação e acelerar a aplicação das doses. Atualmente, não há previsão de ampliar para outras regiões do estado. O objetivo é vacinar 90% do público elegível de 77.926 crianças e adolescentes na área.

João Augusto Brancher, um oficial de saúde, insta os pais a se atentarem para os detalhes da vacinação. Ele destaca o papel da vacinação ao lado de medidas preventivas, como eliminar água parada. Embora nem todos possam ser vacinados, é um passo crucial na luta contra a dengue.

As vacinas contra a dengue são administradas em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A estratégia visa reduzir internações e mortes.

Cidades de Santa Catarina previstas para receber a vacinação incluem Florianópolis, São José, entre outras, totalizando 19 localidades. São elas:

Florianópolis – 7.785 doses São José – 4.293 doses Palhoça – 4.150 doses Biguaçu – 1.359 doses Tijucas – 960 doses Santo Amaro da Imperatriz – 462 doses São João Batista – 602 doses Governador Celso Ramos – 290 doses São Pedro de Alcântara – 85 doses Antônio Carlos – 212 doses Canelinha – 244 doses Paulo Lopes – 158 doses Garopaba – 505 doses Águas Mornas – 101 doses Nova Trento – 204 doses São Bonifácio – 36 doses Angelina – 86 doses Rancho Queimado – 60 doses Anitápolis – 63 doses

A administração de Lula gastou 61% menos em anúncios de prevenção à dengue do que a de Bolsonaro. O financiamento caiu de R$31,6 milhões em 2022 para R$12,2 milhões em 2023, em meio ao pior surto de dengue da história do Brasil.

A redução está vinculada a menores esforços do governo para orientar a população sobre medidas preventivas, normalmente promovidas por campanhas na mídia. O orçamento de 2023 para campanhas de dengue foi o mais baixo desde 2019, decidido pelo Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, que enfrenta críticas de diversos lados.

Fonte: Jornal Razão

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