Com mais de 80 mortes confirmadas, cerca de 111 desaparecidos e quase 900 mil pessoas afetadas, o nosso vizinho Rio Grande do Sul vive a maior tragédia de sua história. As cenas reproduzidas em redes sociais e todos os outros meios de comunicação parecem retiradas de filmes apocalípticos, tamanha a tragédia que se abate no estado após a pior inundação já vista.

E vai levar tempo para que o RS consiga se recuperar. No momento, a prioridade é para retirada das famílias das áreas de risco, porém, quando a chuva der a tão esperada trégua, quando o nível das águas baixarem, outro tipo de prejuízo deverá ser contabilizado.

O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse em entrevista nesta segunda-feira, 6, que a estimativa para recuperação das rodovias (somente as rodovias) é de R$ 1 bilhão.  

Ainda tem escolas, creches, hospitais, órgãos públicos, casas, praças… enfim, será um estado inteiro a ser reconstruído. E após a reconstrução, é preciso que sejam reforçadas seriamente as medidas de prevenção.

Enquanto isso, Governo Federal e demais estados estão mobilizados para ajudar o povo gaúcho, especialmente, o Governo de Santa Catarina. Somos o estado mais próximo a eles, ponto de apoio para o que precisar, por isso mesmo, a Defesa Civil Catarinense está orientando a todos que querem ajudar. Entre as ações que a Defesa Civil do Estado intermediou está a de um grupo de amigos de empresários e empreendedores de Porto Belo que, em um pouco menos de 48 horas, enviaram para o Rio Grande do Sul 30 aeronaves entre helicópteros e aviões com cerca de 20 toneladas de alimentos, remédios e suprimentos. Participaram das ações cerca de 100 pessoas.

O governo catarinense orienta que as equipes em apoio não devem exigir da gestão local suporte para alimentação e alojamento, porque eles não vão conseguir suprir isto. Também devem estar bem preparados para realizar o salvamento em ambientes hostis, porque não há tempo para capacitação de voluntários. 

Ainda na manhã desta segunda, o governador Jorginho Mello (PL) acompanhou o momento da troca das equipes de Força-Tarefa, no quartel da corporação em Araranguá. Agora, serão 39 bombeiros militares de SC em apoio às operações de resgate no estado gaúcho. Os que estavam atuando desde a quarta-feira, 1, retornaram e foram substituídos por bombeiros militares das equipes de FT dos Batalhões de Florianópolis, Curitibanos, Blumenau, Criciúma, Itajaí, Tubarão, Canoinhas, São José e Balneário Camboriú.

E quem tiver interesse em ajudar, há diversos pontos de coleta de doações em quase todas as cidades catarinenses. Tem sempre um vizinho/amigo/conhecido, cujo os parentes gaúchos perderam tudo e precisam se refazer. Ajudar é fácil, pode ser com muito ou com pouco, basta querer.

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