Na madrugada de 23 de junho, o Rio Grande do Sul viveu uma noite aterrorizante que muitos moradores descreveram como apocalíptica. O fenômeno meteorológico extremo trouxe granizo gigante, um espetáculo elétrico e um céu de aparência incomum. Rosana Kilian, moradora de Faxinal do Soturno, expressou seu horror: “Eu vivi esse espetáculo, não gostei e nunca mais quero assistir. Passei o pior pesadelo real da minha vida.”

O observatório Bate-Papo Astronômico registrou 382 descargas elétricas na região de Santa Maria. Fabricio Côlvero, idealizador do projeto, explicou que os raios foram detectados por radiofrequência em uma distância de até 40 km do sensor, instalado no Santa Maria Tecnoparque. Embora impressionante, este número é inferior à quantidade real de relâmpagos, pois à noite os clarões podem ser vistos de distâncias ainda maiores. Além das descargas elétricas, foram registrados 13 milímetros de chuva e rajadas de vento de até 69 km/h no Tecnoparque.

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