Foto: Divulgação/PCSC

A Polícia Civil de Criciúma pediu a prisão preventiva de um empresário por suposto estelionato de mais de R$ 380 mil e, após indiciamento, fugir para os Estados Unidos. Ele está sendo investigado desde 2023 por vender serviços de vidraçaria, mas não cumprir os contratos, embolsando os valores. Entre as vítimas estão pessoas idosas, duas delas com mais de 75 anos de idade. “O dolo do crime ficou evidenciado porque durante o período investigado e já não cumprindo com os compromissos anteriores, firmava novos contratos para se locupletar indevidamente”, afirma o Delegado da 2ª DP de Criciúma, Marcio Neves.

Recentemente, alegando trabalhar para pagar as vítimas ele deixou o país indo para os Estados Unidos, entretanto sem deixar representante legal para atender as vítimas ou informar, o que para as autoridades é considerado fuga. “Em que pese ter prestado depoimento por vídeo talvez para ganhar tempo e evitar que sua prisão fosse decretada, sequer deixou algum representante ou algum advogado para atender as vítimas para pelo menos dar alguma satisfação ou apresentar proposta de devolução do dinheiro ou a entrega do material com um cronograma. Preferiu alegar que foi para os Estados Unidos para trabalhar e pagar as vítimas, pois teria uma tabela com os valores devidos, que foi solicitada pela polícia, mas sequer foi apresentada”, destacou.

O caso está no Ministério Público e se a Jutisça conceder o pedido de prisão preventiva a Interpol deve ser acionada. “Se o Juiz decretar, ele aciona o alerta vermelho e o caso vai pra Interpol, que informa a polícia americana”, detalha. “O caso é interessante do ponto de vista jurídico. É uma hipótese de ele pagar e as vítimas retirarem a representação e tirando a representação, o Ministério Público fica impedido de denunciar e digamos que ele “mata o caso” processualmente falando”, explica.

Fonte: Portal Litoral Sul

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