O prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues, voltou a abordar a gestão do Bolsa Família no município durante uma coletiva de imprensa. Segundo ele, a cidade registrou uma redução significativa no número de beneficiários do programa nos últimos anos. “Tínhamos mais de sete mil Bolsas Famílias. Hoje, estamos na casa de cinco mil. Isso é fruto de uma análise rigorosa e da nossa busca por equidade no acesso aos benefícios”, afirmou.
De acordo com João Rodrigues, a redução ocorreu após a administração identificar inconsistências no cadastro de beneficiários, com foco especial em pessoas que não atendiam aos critérios do programa. “O imigrante vem para cá buscando trabalho, oportunidades, mas se ele está num programa social, sem atender os requisitos, isso está errado. Foi aí que pedi à minha equipe agilidade para identificar essas situações, e conseguimos resultados importantes”, explicou.
Para o próximo ano, o prefeito planeja intensificar o controle por meio de um censo social, envolvendo universitários que irão de casa em casa para realizar uma análise mais detalhada dos beneficiários. Rodrigues acredita que, com essa medida, será possível reduzir ainda mais o número de inscritos, atingindo cerca de três mil famílias no programa. “Não é uma questão de tirar o benefício, mas de garantir que ele vá para quem realmente precisa. Isso muda muito a vida das pessoas, pois, muitas vezes, quem recebe o Bolsa Família não está no mercado formal de trabalho. E sem mão de obra qualificada, o déficit de emprego só aumenta”, destacou.
João Rodrigues também reforçou que o objetivo final é fomentar a geração de empregos no município e diminuir a dependência dos programas sociais. “Se não criarmos regras, amanhã serão 20 mil, 30 mil beneficiários. Precisamos diminuir essa probabilidade e isso só acontece com emprego, não há outro caminho”, concluiu.
O prefeito destacou que, apesar das críticas, sua gestão está comprometida em equilibrar as ações sociais com o crescimento econômico da cidade, garantindo que Chapecó continue sendo um modelo de gestão para outras regiões.
Fonte: Jornal Razão