Santa Catarina anunciou o programa habitacional Casa Catarina que prevê R$ 420 milhões em recursos para atendimento de 16.175 famílias. O anúncio ocorreu em Lages, em 6 de dezembro. A MRV, maior construtora da América Latina e parte do grupo MRV&CO, participou da cerimônia de lançamento como parceira. Reconhecida por sua liderança em vendas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, a empresa entende os subsídios regionais como mais uma forma de facilitar o acesso à moradia.
O plano da MRV de lançamentos imobiliários para 2025 em Santa Catarina inclui seis novos empreendimentos nas cidades de Joinville, Blumenau, São José e Palhoça, totalizando 2.028 unidades habitacionais, todas enquadradas no programa Casa Catarina. O primeiro a ser lançado é o Residencial Bamburgo, localizado em Blumenau, que será anunciado em janeiro do próximo ano. O empreendimento terá 480 unidades, com apartamentos a partir de R$ 245 mil.
“Para muitas famílias, o valor do aluguel é mais alto que o de uma prestação de financiamento e a falta de recursos para a entrada impede o acesso ao crédito imobiliário. O subsídio estadual é essencial para superar essa barreira. A combinação dos subsídios federal e estadual, somada ao uso do saldo do FGTS, por exemplo, pode representar descontos de até 40% no valor total do imóvel. Isso torna a compra de um imóvel novo muito mais acessível para quem busca realizar o sonho da casa própria”, destaca Gian Tagliari, gestor executivo de vendas da MRV em Santa Catarina.
Casa Catarina na prática
O subsídio é destinado para abatimento do valor de entrada de imóveis financiados pela Caixa Econômica por meio do programa Minha Casa Minha Vida. O valor divide-se em três bonificações de acordo com as regras de faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Para o Faixa 1, o incentivo é de R$ 20 mil, para o Faixa 2, até R$ 15 mil e para o Faixa 3, até R$ 10 mil.
Pela Faixa 1, em áreas urbanas, podem participar famílias com renda bruta de até R$ 2.850,00 mensais. A Faixa 2 é destinada àqueles que recebem de R$ 2.850,01 a R$ 4.700,00 mensais e a Faixa 3 contempla os que ganham entre R$ 4.470,01 e R$ 8.000,00 por mês.
Casa Catarina
A proposta do Programa divide-se em duas modalidades. Os municípios até 10 mil habitantes, ou seja, 162 cidades de Santa Catarina vão receber recursos via convênio simplificado para a construção de unidades habitacionais para famílias com renda de até dois salários mínimos.
Nos municípios com mais de 10 mil habitantes, ou seja, 133, os catarinenses interessados em adquirir a casa própria vão receber um subsídio de até R$ 20 mil em recursos do Governo do Estado para custear a entrada do financiamento. Podem ser beneficiadas famílias que ganham até R$ 8 mil.
A partir de fevereiro de 2025, os interessados devem se inscrever no Cadastro de Pretendentes da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e manifestar interesse em um dos empreendimentos habilitados no programa Casa Catarina.
Além da realização do sonho da casa própria, o programa vai possibilitar a regularização fundiária para milhares de famílias. Uma parceria da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por meio do programa Lar Legal, irá beneficiar mais de 18 mil famílias com a titularidade do seu imóvel. A estimativa é que o Casa Catarina gere aproximadamente 64 mil empregos, mediante aquecimento do setor da construção civil e alavancagem da indústria.
Na região Sul do país, o Casa Catarina é o terceiro programa estadual de incentivo habitacional, a exemplo de iniciativas existentes nos Estados do Paraná (Casa Fácil Paraná) e Rio Grande do Sul (Porta Entrada Sul).
Fonte: Portal Litoral Sul