Foto: Divulgação

A Grande Florianópolis e outras 19 cidades catarinenses receberão um total de 21.655 doses adicionais do imunizante.

Santa Catarina anunciou um reforço na vacinação contra a dengue em resposta à epidemia que assola o estado desde o final de fevereiro. Nesta quinta-feira (4), a Defesa Civil emitiu um alerta vermelho para diversas regiões em decorrência do avanço da doença.

A Grande Florianópolis e outras 19 cidades catarinenses receberão um total de 21.655 doses adicionais do imunizante. Os municípios foram selecionados com base em critérios que levam em conta a alta transmissão da doença nos últimos dez anos e uma população residente de pelo menos 100 mil habitantes.

A campanha de imunização é direcionada principalmente aos jovens de 10 a 14 anos, que apresentam a maior taxa de hospitalização pela doença. O esquema vacinal consiste em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.

O Ministério da Saúde anunciou o recebimento de uma nova remessa de vacinas, que serão distribuídas tanto para os 521 municípios inicialmente selecionados quanto para os 165 adicionados na ampliação. Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização (DPNI), enfatizou a importância de assegurar a continuidade da vacinação, especialmente em locais com doses próximas do vencimento e municípios que têm apresentado bons resultados na campanha de imunização.

Diante do vencimento iminente de 668 mil doses da vacina, previsto para 30 de abril, o Ministério da Saúde planeja redistribuir essas doses dentro dos estados para municípios que ainda não foram atendidos. Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal estão fora dessa redistribuição, pois todos os seus municípios já foram inicialmente contemplados. O Amapá foi escolhido para receber as doses excedentes, considerando a situação epidemiológica do estado.

Apesar do aumento na vacinação, o Ministério da Saúde ressalta que a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, continua sendo uma medida crucial para combater a doença, especialmente diante da oferta limitada de doses pela fabricante.

Fonte: Jornal Razão

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *