Mais dois suspeitos dos roubos de malotes de banco, ocorridos em Maracajá este ano, foram presos nesta semana. Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira, dia 2, a DIC, Divisão de Investigação Criminal, de Araranguá, e a Polícia Militar detalharam as ações, que culminaram na prisão de cinco integrantes na quadrilha até o momento

Os roubos ocorreram um em julho e outro em janeiro deste ano. Conforme o delegado responsável pela DIC, Jair Pereira Duarte, cinco homens foram presos, sendo um deles o vigia do banco, que passava informações ao resto do bando. “A partir do primeiro roubo, já em janeiro, começaram as investigações, e houve o outro roubo em julho. Nessa situação houve prisões, as investigações continuaram e nesta semana conseguimos chegar a mais dois integrantes da quadrilha”, comentou.

O vigia envolvido foi preso nesta quarta-feira, dia 1º, em Maracajá, portando, de forma ilegal, uma arma de fogo. Outro envolvido foi capturado nesta quinta, em seu local de trabalho, em Araranguá. “O vigia relatava como eram os pacotes, se havia viaturas, o horário da chegada, passando tudo pelo WhatsApp”, continua o delegado. Este suspeito detalhou à polícia como tudo acontecia, dizendo que recebia valores em dinheiro para dar as informações privilegiadas aos autores do roubo.

O tenente Bilhalva, comandante da 1ª CIA da PM de Araranguá, também participou da coletiva e disse que as polícias agiram de forma conjunta desde o primeiro roubo, compartilhando informações sobre os suspeitos e sobre o que foi coletado no dia do crime. “Conseguimos efetuar uma prisão dos envolvidos e inclusive, apreender a motocicleta utilizada no crime”, relata. Sobre o meio de ação dos criminosos, o oficial explica como os roubos eram feitos. “Eles seguiam o veículo que trazia o dinheiro até a agência, e no momento em que a pessoa descia para entrar no local, os ocupantes da moto efetuavam o roubo”, explica. Um envolvido está foragido, mas as investigações continuam.

As autoridades policiais orientam que os cidadãos prestem atenção enquanto carregam os malotes e qualquer situação que fuja ao normal deve ser informada à Polícia.

Segundo Bilhalva, a Polícia Militar pretende desenvolver um trabalho de escolta com cidadãos que usam esse tipo de serviço.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *