Depois de muito se especular, de rotas serem traçadas e refeitas, tudo indica (sim, ainda há possibilidade que as coisas mudem em cima da hora) que a passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Estado será ainda mais rápida. Isto porque das sete cidades iniciais, e as mais populosas de Santa Catarina, o número caiu para cinco, mas que ainda estavam entre os maiores colégios eleitorais catarinenses, agora, somente duas, de fato, estarão no roteiro, Criciúma e Balneário Camboriú. E não é à toa.
Nos dois municípios, além de uma disputa extremamente polarizada, os candidatos do PL estão atrás nas pesquisas mesmo recebendo o apoio incondicional do governador Jorginho Mello (PL).
E não se sabe onde o cenário é pior. Em Criciúma, Ricardo Guidi (PL) se mantém em segundo lugar mesmo após a prisão do atual prefeito, Clesio Salvaro (PSD), que é quem encabeça a campanha do ex-secretário Vagner Espíndola (PSD), à frente de Guidi com 12 pontos.
Já em Balneário Camboriú, depois que o prefeito Fabrício Oliveira (PL) recebeu o aval do próprio Bolsonaro e de Jorginho e indicou Peter Grando (PL) como seu possível substituto, contrariando o maioria do partido, que queria o deputado estadual Carlos Humberto como candidato, o PL vem ficando para trás. Juliana Pavan (PSD) está quase 25 pontos à frente de Grando, que chegou a cair 4 pontos de uma pesquisa para outra.
Jair Bolsonaro virá na tentativa de dar uma impulsionada nas campanhas destes candidatos que, apesar da onda peelista que o Estado vive, a sigla pode perder estas cadeiras para o PSD. E isso pode refletir fortemente nas eleições de 2026, por isso também o empenho do governador, já que seu principal adversário à reeleição deve ser o pessedista João Rodrigues, de Chapecó.
Ah, também não podemos esquecer que Bolsonaro tem mais um motivo, além de Grando, para ir até a Dubai Brasileira, o seu filho, Jair Renan, é candidato a vereador na cidade.
Fonte: Portal Litoral Sul