Novo governo busca autorização do Congresso Nacional para gastar R$ 175 bilhões fora do teto e pagar o Auxílio Brasil de R$ 600

O vice-presidente eleito e coordenador do governo de transição, Geraldo Alckmin (PSB), vai se reunir novamente nesta quarta-feira (16) com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI) para falar sobre a PEC fura-teto.

A PEC é o instrumento preferencial do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para buscar autorização do Congresso Nacional para gastar R$ 175 bilhões fora do teto de gastos e conseguir pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 e um extra de R$ 150 por criança de até 6 anos. As informações são do site Poder 360.

Essa licença para gastar teria um prazo de quatro anos, chegando a um total de R$ 700 bilhões. segundo ideias em diálogos entre Lula, o governo de transição e líderes do Congresso e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Pacheco afirmou a Lula que há uma predisposição de líderes do Congresso a ajudar na tramitação da PEC fura-teto, com a vigência até o fim do mandato do presidente eleito, em 31 de dezembro de 2026.

O presidente do Senado designou alguns senadores para conversar com Alckmin nesta quarta (16).

Devem participar da reunião:

  • Ex-diretor de Assuntos Jurídicos do Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG).
  • Líderes das bancadas do MDB, Eduardo Braga (AM), e do União Brasil, Davi Alcolumbre (AP), que é presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por onde a PEC fura-teto terá de passar antes de, se for aprovada, ir a voto no plenário do Senado.

Cálculo

O cálculo da equipe do presidente eleito considera uma despesa anual de R$ 175 bilhões, com o principal programa de transferência de renda do país, que o governo de transição vem chamando de “Bolsa Família” —exatamente o nome com que foi lançado no primeiro mandato do petista.

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