1º/6/2017- Brasília- DF, Brasil- Abertura do 6º Congresso do Partido dos Trabalhadores em Brasília, com a presença do ex-presidente Lula, Rui Falcão e Dilma Rousseff. Foto: Lula Marque / AGPT

Ao menos quatro ministros do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff (PT)

Da equipe de ministros do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro foram favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) em agosto de 2016. Na época, os votos e apoios foram apresentados pelos políticos.

À época, André de Paula, agora titular da Pesca e Aquicultura, e Juscelino Filho, chefe da pasta das Comunicações, eram deputados federais e votaram a favor do impedimento da petista.

Simone Tebet, atual ministra do Planejamento e Orçamento, era senadora e também concordou com a deposição de Dilma.

Carlos Fávaro, titular da Agricultura e Pecuária, era vice-governador de Mato Grosso à época da votação do impeachment, mas participou de manifestações populares pelo impedimento de Dilma, inclusive com postagens nas redes sociais.

Os três ministros que eram do Congresso Nacional em 2016 — Simone Tebet, André de Paula e Juscelino Filho — também votaram, em 2016, a favor do teto de gastos, modificado por Lula ainda na fase de transição do novo governo por meio da PEC (proposta de emenda à Constituição) do estouro, que tem a finalidade de bancar promessas de campanha como o Bolsa Família a R$ 600 mais R$ 150 para cada criança de até 6 anos das famílias beneficiárias.

Críticas

Em 2016, em reação à deposição de Dilma Rousseff, aliados da então presidente e de Lula chamaram de golpe o processo que instituiu Michel Temer (MDB) como presidente.

Na mesma linha, os apoiadores dos petistas, inclusive de movimentos sociais, classificaram a medida que limitava os gastos públicos de “PEC do fim do mundo” e “da morte”.

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