Ministro da Fazenda marcará presença no Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes mundiais e importantes figuras políticas em Davos, na Suíça

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em Davos, na Suíça, e revelou nesta segunda-feira (16) que dará recados de cunho internacional, político, econômico e ambiental à comunidade internacional que estará presente no Fórum Econômico Mundial. Eles dizem respeito à democracia, sustentabilidade fiscal com justiça social e reindustrialização com sustentabilidade ambiental

“Recado político é a questão democrática, o compromisso do Brasil de dar suporte para essas jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul, e reforçando o compromisso do Brasil com o combate a todos os tipos de extremismos”, disse Haddad ao chegar ao hotel em que se hospedará em Davos, cidade suíça que sedia o Fórum Econômico Mundial.

Em seguida, ao comentar sobre o recado econômico, Haddad afirmou que “o modelo de economia que defendemos inclui a responsabilidade fiscal e social, indissociáveis”. No caso da agenda ambiental, Haddad destacou ter viajado junto com Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e que o objetivo é ir além da retomada do compromisso com a redução do desmatamento e o investimento em energias renováveis.

“Também na pauta do desenvolvimento, nós podemos pensar na reindustrialização do Brasil com base na sustentabilidade ambiental”, disse o ministro.

Ele também frisou o impacto simbólico dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, quando as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário ficaram destruídas. Para Haddad, a rapidez na resposta aos acontecimentos deu credibilidade ao país.

“A minha impressão é que as instituições brasileiras deram uma resposta muito imediata. O fato de que no dia seguinte já havia uma intervenção na segurança do Distrito Federal, com o afastamento do governador, a visita em seguida dos 27 governadores a Brasília. Uma resposta muito rápida, em 24 horas estava tudo sob controle”, avaliou o ministro.

Ele acrescentou que a reação das instituições foram “uma demonstração clara de que o Brasil tem compromisso com o resultado eleitoral, com as regras democráticas, com as liberdades individuais, respeitadas as garantias constitucionais”.

O ministro chegou a Davos um dia depois de Marina Silva, que embarcou no sábado (14). Ambos têm uma agenda intensa durante o Fórum, que reúne chefes de Estado, ministros e a comunidade de negócios nos países mais ricos do mundo. Eles participam de dois painéis principais e têm mais de 50 convites de encontros bilaterais com lideranças políticas e financeiras. Um encontro com a mídia internacional está marcado para quarta-feira (18).

Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado para ocupar o palco principal do evento, mas declinou. Conforme já adiantado pelo Itamaraty, a primeira viagem internacional do mandatário será para a Argentina, onde pretende lançar sua própria mensagem simbólica de valorização da integração latino-americana.

Confira aqui a programação completa da 53ª edição do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Com o tema Cooperação em um Mundo Fragmentado, o evento ocorre até 20 de janeiro.

*Com informações da Agência Brasil.

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