O primeiro alerta foi feito oficialmente em julho de 2022. Na ocasião, os trabalhos de auditoria apontaram a ausência de transparência dos repasses

A CGE (Controladoria-Geral do Estado) de Santa Catarina apontou as fragilidades relacionadas às transferências voluntárias especiais concedidas em 2021 e 2022, incluindo aquelas relacionadas ao Plano 1000. O primeiro alerta foi feito oficialmente em julho de 2022.

Na ocasião, os trabalhos de auditoria da CGE apontaram a ausência de transparência dos repasses do Plano 1000; de critérios claros na seleção dos projetos; de prestação de contas por parte dos municípios e de controle por parte do governo.

A CGE também questionou a não utilização do sistema até então utilizado pelo Estado para o pagamento de convênios e do Dart (Demonstrativo de Atendimento aos Requisitos para Transferências). São instrumentos que conferem mais segurança e controle às transferências voluntárias feitas pelo governo do Estado.

O sistema Transferências alimenta as informações do Portal SC Transferências, uma referência nacional na transparência ativa de repasses voluntários feitos pelo Executivo estadual às prefeituras e entidades sem fins lucrativos.

O Dart funciona como um cadastro de inadimplentes, em que o município inadimplente fica impedido de receber transferência.

Primeiro alerta

Depois do primeiro alerta, a CGE ainda apontou outras fragilidades do Plano 1000. Entre elas, as falhas na contabilização dos R$ 1,7 bilhão repassados aos municípios por meio das transferências voluntárias especiais.

Em novembro a CGE foi chamada pela Secretaria da Fazenda para auxiliar no atendimento ao Ministério Público e Tribunal de Contas.

Desde o início da transição para a gestão do governador Jorginho Mello, uma equipe de auditores da CGE se debruçou sobre os números para fazer um levantamento da situação do Plano 1000. Uma das atribuições da CGE é fornecer informações fidedignas e confiáveis ao gestor, de modo a auxiliá-lo na melhor tomada de decisão.

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