Decisão do Governador de Santa Catarina resulta em obrigatoriedade na devolução de recursos ao BID

A decisão do governador Jorginho Mello (PL) de engavetar o projeto de construção de um novo complexo hospitalar em Florianópolis resulta na obrigatoriedade de devolução de recursos na ordem de R$ 4,6 milhões ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

O montante é referente ao valor já investido pelo banco no desenvolvimento do projeto e da modelagem do funcionamento da estrutura, que seria viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). O reembolso está previsto em contrato.

O processo licitatório para a concessão administrativa e reforma do Complexo foi lançada pelo ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), e teve contestações na Assembleia Legislativa através do deputado Ivan Naatz (PL).

A previsão é de custo de R$ 1 bilhão para a construção.

Diretor de desestatização e parcerias da Secretaria da Fazenda durante o Governo Moisés, quando o projeto foi gestado, Ramiro Zinder argumenta que o complexo hospitalar aumentaria em 77% o número de UTIs disponíveis, além de juntar em apenas um local os hospitais Nereu Ramos, Celso Ramos, Infantil Joana de Gusmão e a maternidade Carmela Dutra.

Além de ressarcir o BID em R$ 4,6 milhões pela desistência, outros R$ 141 mil terão de ser pagos à Bolsa de São Paulo (B3), que estava reservada para o leilão da PPP no dia 7 de março de 2023.

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