O projeto Universidade Gratuita, deve aterrissar no Legislativo Estadual até o dia 10 de abril é classificado nos bastidores políticos entre os mais polêmicos a ser debatido na Assembleia Legislativa.

O projeto Universidade Gratuita é classificado nos bastidores políticos entre os mais polêmicos a ser debatido na Assembleia Legislativa. A proposta do governador Jorginho Mello (PL), que foi promessa de sua campanha, deve aterrissar no Legislativo Estadual até o dia 10 de abril e propõe a “compra” pelo estado, de vagas para estudantes de Universidades. A polêmica será em razão da destinação das vagas para Universidades da Acafe, proposta original e com tendência de ser mantida. Ocorre que as universidades particulares também querem participar e iniciar mobilização em segmentos como a Fecam, Federação Catarinense dos Municípios.

Na reunião que tiveram com a presidente da Fecam, Milena Andersen Lopes, representantes da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina argumentam que prestam serviços à comunidade e apresentam números. Por outro lado, estão as Universidades Comunitárias, formadas a partir de lei municipal e que revertem recursos em serviços à comunidade, desde programas para doenças crônicas como diabetes, até atendimento médico, odontológico, fisioterapêutico entre outros.

A bandeira das Universidades Comunitárias foi hasteada também por estudantes que estiveram nesta terça-feira na Assembleia Legislativa, em conversa com deputados sobre o tema. A iniciativa, organizada pelos próprios acadêmicos, ocorre em razão do lançamento do Fórum Parlamentar em Defesa das Universidades Comunitárias nessa quarta-feira, 29, no auditório Antonieta de Barros.

“Hoje nós estamos representando mais de 140 mil alunos e lutando por uma causa que é de Santa Catarina. A Acafe é um patrimônio do estado e nós, enquanto estudantes, queremos fortalecer cada vez mais este ecossistema que impulsiona o desenvolvimento do estado e das pessoas que aqui vivem”, destacou a presidente do DCE da Unesc, Gabriela Minhus.

Na Assembleia Legislativa

Mobilização de ambos os lados, o projeto a ser apresentado na Alesc nos próximos dias deve lotar não somente as galerias, mas os gabinetes afinal, são os deputados que vão avaliar a proposta. A guerra no entanto pode ser resumida em quem tem fins lucrativos e quem não tem.

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